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quinta-feira, 26 de março de 2009

Fabula

quinta-feira, 26 de março de 2009

Noites e noites atrás, pensei sobre o que anda acontecendo, tudo isso. Eu sabia que seria assim. Começamos do começo...

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Quando sol a pico em minha cabeça, olhei para o bosque que atravessava. Os arredores me chamaram muito a atenção, tudo era verde demais para ser real. Alguns passos adiante me deparei com uma arvore grande o bastante para se destacar, me aproximando vi que algumas palavras foram gravadas nela.

“Cavaleiro anjo, venha até mim”.
“Cavaleiro anjo, saiba que haverá sangue.”
“Cavaleiro anjo, siga a lua até mim.
“Cavaleiro anjo, você não terá suas asas se tiver a mim...”


Naquela noite acampei ao pé da arvore. Era uma clareira breve, com poucas arvores, mas todas frutíferas. Alimentei-me de uma lebre que cacei com meu arco curto,que depois de todos esses dias, já pesava em minhas costas. Logo após comer a caça, me recostei na grande arvore e fiquei a observar o céu, ali adormeci.
Naquela noite sonhei. Estava nu em uma campina, era de uma cor amarelada o solo todo, que se estendida até onde as vistas não alcançavam. Atrás de mim uma mulher, seu corpo nu como o meu. Ela tinha cabelos negros e pele clara, não sorria e observava um ponto único no horizonte. Acompanhei o seu olhar e logo ao longe vi o que a deixou paralisada. Do vasto horizonte nascia um dragão, não como costumamos imaginar, este era medonho. Quanto mais se aproximava, mais sentia o cheiro de podridão, e daí já se podia ver, não tinha pele. Em dragão de músculos escuros, e sangue brotava de suas narinas e olhos. A poucos quilômetros de nos vinha ele, e ela sussurrará em meu ouvido...

“Não poderás voar...”
“Não terás nome...”
“Não terás família...”
“Não mais ira saborear comida...”
“Mas terás a mim...”
“Mas poderá derrotar a criatura...”


Os braços da mulher se envolveram em um abraço. Repetia as palavras mais uma vez, e outra. Repetiu diversas vezes, até que a criatura se aproximou e pousou em um baque surdo. Ela agora parará de falar, e o dragão de músculos aproximou seu crânio enorme ao meu. Não tive medo, mas quis vomitar. A um palmo do meu rosto, abriu sua enorme mandíbula e sibilou.

“Ti devorarei...”
“Terei seu poder...”
“Terei o mundo...”
“Terei a prazer de mastigar membro por membro teu...”
“E tu não a terás...”


Depois disso, suas vozes se cruzaram, as palavras eram confusas. Então acordei. Estava suando muito, e minhas costas queimavam como brasas. Alguma coisa se mexeu ao longe, então a vi.
Mais ao longe a mulher do sonho estava parada, era mais bela ainda. Levantei-me, então percebi. Minhas roupas estavam molhadas, havia sangue por todo meu corpo...

Dédalo de Lianeth

1 comentários:

#Mau#Kun# disse...

MEDO... não entendi muito final XD~~~
mto legal viajei mtu~~~~~~~~ da pra imaginar os lugares XD~~ Enfim toda fabula é meio sinistra

 
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