Ai meu cartão...ai meu cartão

Se todos são “um” em um movimento oblíquo, tudo vira algo abstrato, um absurdo de emoções. Se cada individuo é único perante o tempo, em sua maneira de viver, então seu sentimento se faz obliquo sozinho, isso não afetara a união... ou afetara? Se cada sentimento, de cada individuo, em cada momento, sente o que tem de sentir e é o que tem de ser a sua maneira única de ser... o que será de tudo? Um amontoado de palavras sem sentido que você espera ligar na esperança de que alguma coisa faça sentido, mas, se cada palavra fizer sentido pra você, se um devaneio não lhe valer o real valor, o que levara?

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A única coisa que passa pela minha cabeça é a relação dentro e fora, e talvez eu saiba no final, o que eu realmente quis dizer no começo...

Felizmente o final é algo alcançável, não como a morte ou a derrota, algo do tipo final do texto. Mas, o que foi dito quando algo importante foi modificado ao passar do tempo?
Talvez Jesus tenha dito – Pai, você é cego? – mas de alguma forma seus discípulo sentiram diferente demais, então hoje todos, que no fundo não são todos, acreditam no loiro bonzinho que sabia à hora de engolir o choro. Mas pensando por outro lado, assim as pessoas sentem algo a mais, um ar de alivio e esperança que sopra no rosto de alguns fieis.

O que houve com os cartões afinal? O que acontece com um dinheiro que não existe? Pra alguns esperança, pra outros mentiras e para outros mais, dividas...

No fundo não há muito que se pensar. Sejam boas pessoas, se esforcem por um mundo melhor, acreditem em Deus, orem por Alá, brasileiros vivem em árvores, africanos também, americanos querem dominar o cinema mundial, a Coréia esta meio nervosinha, o que é um armamento nuclear, pra onde vão as vacas quando morrem, o que é essa porra de amor, etc, etc, etc...

Então no fundo e no final, não valeu muito à pena pensar de mais e agir de menos. Na verdade realmente verdadeira, ninguém sabe onde as coisas terminam. Se o que eu falei aqui fez sentido, talvez alguém entenda, talvez mude essa pessoa e ela mude o mundo. Minha conclusão é que querendo ou não, o que sentimos dentro reflete fora, talvez não em mim, mas em alguém próximo. Cartão de credito é divida pura e dinheiro virtual não existe.