A culminância

O bosque mostrou resistência em seu emaranhado verde. Alguns animais apareceram enquanto caminhavam. Um cervo, jovem ao que tudo indicava, se mostrou aos aventureiros – comeremos carne esta noite meus irmãos – disse o segundo, enquanto sua mão ia em direção a adaga. O primeiro demonstrou receio, suas mãos se juntaram em um gesto de suplica – deus que roga por nosso caminho, tenha piedade das nossas almas, a carne da criatura inocente será mais um dia que seguiremos – então o terceiro segurou a mão do segundo – não ira matar tão nobre criatura, seriamos como eles – então se dirigiu ao cervo. O cervo nada fez, quando a mão do pequeno tocou seu pelo, fechou os olhos, então e o cervo se foi. Alguns passos à frente, quando o caminho já se fizera existir, o filhote reapareceu. Trazia carregado pelos dentes um cacho de alguma espécie de fruta que os jovens não conheciam. O deixou ali e desapareceu rápido na mata.