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Ao som da amizade, escutem... Bate a porta e adentra um mundo desconhecido. Eu ainda pergunto a mim em sonhos, quando estou bebendo ao meu lado, coisas como: Porque as complicações do mundo têm de serem nossas? E aos pouco ele me reponde com pequenos goles de álcool, a vida meu caro, nada mais que vida, ele sempre diz, a vida meu amigo, nada mais que vida.

Eu quase entendo e não me esqueço do simples falar e a simplicidade da maturidade dos pensamentos. Como é simples sonhar e acordar, e os sentimentos acordarem, e a vida fazer sentido, e os sorrisos emanarem algo que é mais simples se ter do que discutir. E é simples, e esse fato torna tudo mais real, que as vezes não é o que foi pedido, mas é o mais perto de se ter.

Não correremos juntos a montanha verde que sustenta Igdrasil, mas podemos juntos jogar cartas até o sol brotar a janela, ver um mundo inusitado, frio e triste, mas inusitado. Aposto minhas fichas nessa amizade simples que carrega um sentimento complexo, mas que simples se faz sincera. O que digo é que não preciso explicar um sorriso se ele esta aqui.

Então escute atentamente quando digo, esse mundo corriqueiro me abraça as costas, peço só que coce minhas costas e ainda aposto que passará. Somente que coce e estará acabada essa coceira irritante. Juro que um sorriso não matará a seriedade de uma amizade. Sim, não iremos para a Terra Media juntos, mas podemos caminhas até a praia e ver o quanto melhor do que elfos nos somos.

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